domingo, 15 de novembro de 2009

Julgar o livro pela capa

É certo e sabido que não fica bem a ninguém admiti-lo, mas é a verdade pura: todos acabamos por julgar as pessoas pela sua aparência física. O exterior conta, por muito que o mais usual até seja que a bota não bata com a perdigota no final de contas.

Quem diz pessoas, diz tudo o resto. Até situações: quantas vezes se pensa que algo vais ser maravilhoso e é afinal terrível - ou vice-versa?

Ponto assente que é um facto que todos fazemos este julgamento a priori, não me orgulho dele. Aliás, tenho feito um esforço para evitá-lo ao máximo. Não meramente por uma questão de ser "ah e tal, que feio que é, quero elevar a minha pessoa a uma posição moralmente mais correcta"; não, o motivo é, afinal, bem egoísta: é que, por vezes, esse julgamento - errado, em 90% dos casos - pode chegar a magoar. Daí que cada vez me torne mais cuidadosa: explorar bem o terreno antes de tirar conclusões. E isto vale para tudo.

(Outro dia estava a ver televisão; apanhei um daqueles reality shows. Apareceu uma rapariga loira, a típica america "girl next door", muito bubbly, muito arzinho de cheerleader, muito aparentemente burra. A miúda, afinal, para além de ser dançarina, estava a tirar um Mestrado em Economia, salvo erro, sempre com média quase perfeita de A. Toma, Lady B., que é para aprenderes a não julgares de maneira tão vil!)


Crónica ao som de "Complicated", Avril Lavigne (porque foi outra que, apesar do que cantava, parecia ser o que não é.)

1 comentário:

  1. é muito mais fácil julgar pela "capa", mas não é de todo o mais acertado. esse exemplo do reality show, também já me aconteceu o mesmo e.. bem, nada a dizer xD

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