
Quem diz pessoas, diz tudo o resto. Até situações: quantas vezes se pensa que algo vais ser maravilhoso e é afinal terrível - ou vice-versa?
Ponto assente que é um facto que todos fazemos este julgamento a priori, não me orgulho dele. Aliás, tenho feito um esforço para evitá-lo ao máximo. Não meramente por uma questão de ser "ah e tal, que feio que é, quero elevar a minha pessoa a uma posição moralmente mais correcta"; não, o motivo é, afinal, bem egoísta: é que, por vezes, esse julgamento - errado, em 90% dos casos - pode chegar a magoar. Daí que cada vez me torne mais cuidadosa: explorar bem o terreno antes de tirar conclusões. E isto vale para tudo.
(Outro dia estava a ver televisão; apanhei um daqueles reality shows. Apareceu uma rapariga loira, a típica america "girl next door", muito bubbly, muito arzinho de cheerleader, muito aparentemente burra. A miúda, afinal, para além de ser dançarina, estava a tirar um Mestrado em Economia, salvo erro, sempre com média quase perfeita de A. Toma, Lady B., que é para aprenderes a não julgares de maneira tão vil!)
Crónica ao som de "Complicated", Avril Lavigne (porque foi outra que, apesar do que cantava, parecia ser o que não é.)
é muito mais fácil julgar pela "capa", mas não é de todo o mais acertado. esse exemplo do reality show, também já me aconteceu o mesmo e.. bem, nada a dizer xD
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