
A coisa não teria grande interesse nem seria digna de andar por estas paragens, não fosse um pequeno detalhe: lembro-me tão bem - como se fosse ontem - de como a H. falava dele. Que ele era um imaturo, um parvo, uma verdadeira criança e meio grosseiro. Um pouco aquele discurso de quase-criança, de quando as meninas dizem mal dos meninos e vice-versa. Mas era compreensível - o J. tinha essas referidas "qualidades" (o que, shame on me, era provavelmente um dos grandes atractivos para mim).
Ora, quando soube deste namoro, fiquei o mais espantada possível. Nunca estaria à espera. Fiquei feliz com a notícia e as razões são muito simples:
- a vida é, realmente, um mar de incerteza, portanto não vale a pena massacrarmo-nos demasiado com fatalismos desnecessários;
- sempre é verdade que os rapazes saem daquela fase infantil, que eles também crescem e amadurecem;
- e, acima de tudo, ficou para mim claro que ainda há raparigas que não são tão estupidamente dogmáticas que afastam da sua vida pessoas em definitivo por motivos algo flutuantes.
Portanto, os meus sinceros parabéns a estes dois palermas que se encontraram após anos e anos, independentemente das suas diferenças, quando há uns anos atrás eram dois amigos que, mais do que se darem realmente bem, só se irritavam mutuamente. A prova provada de que, por vezes, aquilo que mais desejamos e precisamos está mesmo à frente do nosso nariz e nós, feitos tolos, não o vemos. Assim sendo, vou passar a andar de olhos bem abertos. E aconselho a todos que façam o mesmo.
Crónica ao som de "Who Knew?", Pink
Sm, convém andarmos de olhos bem abertos!! :)
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarConheci o teu blog há cerca de 2 semanas e fiquei rendida. Venho sempre espreitar :P Hoje decidi «fidelizar-me».
Parabéns ;)