
Talvez porque foi tão sincero, tão puro, tão alegre e «descomplicado», talvez porque havia ali algo que não dava, de todo, para explicar, talvez porque pareça sempre que algo ficou por dizer. Talvez porque o que me reste na memória seja praticamente só o bom ou talvez porque tenha sido tão adolescente e inconsequente. Ou, talvez, porque "não há amor como o primeiro".
Passados mais de três anos, ainda é a ilusão do N. que me leva a acreditar que, algures, o amor ainda existe. Claro que isto é o cúmulo da ironia, mas isso não é coisa que se explique aos sentimentos. E a verdade é que preciso de alguma coisa que me faça acreditar; portanto, que assim seja.
Crónica ao som de "Fix You", Coldplay
O que surge depois do primeiro amor, são elementos a comparar... espera que o tempo passe e novas soluções dissipem a necessidade de comparar ;).
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