terça-feira, 24 de novembro de 2009
A paciência e o seu Q
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Há momentos assim em dias assim
Recebi uma mensagem do P.; daquelas SMS normais, normaizinhas, com aquele objectivo puro e absolutamente corriqueiro de saber como vai um amigo passado um tempo. Senti-me feliz, porque sempre o tive em alta na minha consideração e porque sabe bem, muito bem em certos e determinados dias* sermos relembrados de que há gente muito boa que, sem nós sonharmos, está naquele momento, por mero acaso, a pensar em nós. E recordamo-nos, assim, por mero acaso também, daqueles momentos geniais de total parvoíce que passámos com essas pessoas. E dá vontade de dançar.quarta-feira, 18 de novembro de 2009
I feel good *tururu*
Se voltasse atrás no tempo, podia fazer uma data de coisas de forma diferente? Corrigir erros, não dar tudo quando não era suposto, dar muito mais quando devia, alterar todas as minhas escolhas, reescrever a História, aproveitar melhor cada minuto, viver cada momento um pouco mais ou um pouco menos?terça-feira, 17 de novembro de 2009
É que chega a ser exasperante
Estão a ver aquele género de ser que se julga muito superior, muito inteligente (muito, mas muito mais do que realmente é), muito bom, muito perfeito, muito poliglota, muito trabalhador (mas que não faz rigorosamente nada), muito génio da Matemática, muito génio de tudo e mais alguma coisa, muito fantástico, muito maravilhoso, muito, muito, muito imensamente totalmente irrevogavelmente superior mas que, na realidade, não vale nada, de todo, nem com toda a boa vontade do Mundo? Estão a ver o género de pessoazinha, estão?segunda-feira, 16 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
Julgar o livro pela capa
É certo e sabido que não fica bem a ninguém admiti-lo, mas é a verdade pura: todos acabamos por julgar as pessoas pela sua aparência física. O exterior conta, por muito que o mais usual até seja que a bota não bata com a perdigota no final de contas.Crónica ao som de "Complicated", Avril Lavigne (porque foi outra que, apesar do que cantava, parecia ser o que não é.)
sábado, 14 de novembro de 2009
Isto anda complicado, mas...
Primeira semana de trabalho com uma saúde no mínimo questionável não deu certo com nada. E muito menos com arranjar um tempinho para aquilo de que gosto - como o blogue. Mas isso vai mudar (espero eu).(E dado o resultado dos votos do inquérito, irei começar a responder aos vossos comentários sempre que possível e, prometo, apenas quando tiver algo de jeito para dizer!)
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
O Passado à luz do Presente
Quando isto ou aquilo, este ou aquele me relembra da nossa história e eu páro dois segundos que sejam a pensar nisso tudo, a palavra que mais depressa me ocorre é sempre "idiota". Aliás, minto; a palavra que me ocorre é bem menos simpática, mas de modo a manter eventuais susceptibilidades mais delicadas a salvo, fiquemo-nos por "idiota".quarta-feira, 11 de novembro de 2009
O que vale é que há sempre opções de carreira
domingo, 8 de novembro de 2009
"Flagra"!
sábado, 7 de novembro de 2009
"Primeiro estranha-se, depois entranha-se" ou o meu novo vício
Being Erica (ou simplesmente Erica, em Portugal). Uma série diferente, que nos põe a pensar ou nos faz rir à gargalhada. Como seria se pudessemos voltar atrás no tempo e alterar aquilo de que mais nos arrependemos? Seria essa a solução? Erica Strange é a demonstração de que a vida não é fácil e de que, mesmo se corrigissemos tudo aquilo de que nos arrependemos, o que importa é quem somos verdadeiramente e o que nos transformou nessa pessoa.Pólos de atracção
Cada pessoa tem a sua forma de ver a vida e o seu próprio modo de enfrentar as adversidades; há gente mais positiva, há gente mais negativa. A certa altura enquadrei-me neste último grupo; hoje em dia, já não sei bem - mas penso que estou a meio caminho.sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Cheira a recordações
Já sentia saudades da chuva. Não, não tenho saudades de me ensopar de alto a baixo, de enfiar os pés em poças de água até ao joelho (coisa para a qual tenho enorme apetência). Não, não é isso.quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Reposição da verdade
Se há coisa de que realmente me arrependo é de um dia te ter dito que não conseguiria viver sem ti*. Acima de tudo, menti-te (não que na altura o soubesse ou o fizesse com intenção). É que, na verdade, hoje estou aqui, bem, viva e de relativa saúde. E sem ti.quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Do controlo e os seus limites
Sempre tentei controlar tudo na minha vida. Planear com muita antecedência, criar projectos detalhados sobre todas as minhas fases de vida: escola, Faculdade, desejos futuros. De certo modo, pintava tudo o que aí viria dentro da minha cabeça, raramente deixando espaço para falhas.
Mudei isso. Talvez porque ao longo dos últimos anos me tenha apercebido de que quase tudo foge ao nosso controlo - ou, por outra, que aquilo que realmente podemos controlar é ínfimo comparativamente ao que vivemos no dia-a-dia. Imprevistos sucedem, surpresas (boas e más) alteram-nos planos que havíamos feito há séculos e, acima de tudo, acabamos por mudar nós próprios - e, se formos sinceros connosco, acabamos por seguir outro caminho que não o inicalmente pensado para sermos feliz.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Será que desta é de vez?
Parece que é mesmo verdade: após demasiado tempo à espera, Lady B. vai finalmente deixar-se de ficar a olhar para o telemóvel a ver se ele toca e começará o seu estágio* na próxima segunda-feira. Aleluia!*Espero é não vir a ter uma chefe como a Miranda Priestley no Devil Wears Prada. Brrr.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Era bom, era; mas não é.
Dá-me assim um bocadinho de urticária quando as pessoas à minha volta começam a embirrar comigo e com o D., o meu melhor amigo. E não é embirrar de forma negativa - é mesmo de forma demasiado positiva. Eu passo a explicar.Até dançava ao som desta música... (1)
... Brian Littrell, dos BackStreet Boys. Eu juro, juro que hesitei mesmo nesta escolha para hoje*... mas não podia não falar do Brian hoje, até porque foi mais ou menos daí que surgiu a ideia do Até dançava ao som desta música... Porque, sinceramente, dava-me um gozo tremendo dançar ao som da "música" do Brian.
O rapaz/homem é pai de filho e marido extremoso, com uma daquelas histórias de amor perfeitinhas, de paixão de anos e anos, após ter passado as passas do Algarve com relacionamentos anteriores para lá de falhados. Ora, quando se sai de um relacionamento falhado, o que é que se quer? Acreditar que ainda há um homem, algures, que valha totalmente a pena, que nos vai sarar todas as feridinhas, que nos vai dar este mundo e o outro. E onde é que entra o Brian Littrell nisto tudo? Bom, ele não só canta esse patati-patatá das histórias de amor, ele vive-a. Aqui está o je ne sais quoi do Brian Litrell para mim.domingo, 1 de novembro de 2009
Ooh...
Acabou a fase de casting do Ídolos. Fico triste, confesso. É que a risada que os cromos e crominhos me proporcionaram era algo de fantástico. Agora só espero é que haja ali gente que realmente canta. Vozes com aquela harmonia que nos leva a lugares que raramente visitamos. É que isso também tem o seu quê de magia.Até dançava ao som desta música...
Decidi criar uma espécie de "rubrica" especial aqui no Crónicas... Não será nada de original - nada de original mesmo - mas será a minha acha para a fogueira (que isto quer-se é quentinho).(Já cá volto com novidades).
sábado, 31 de outubro de 2009
Guilty pleasure (ou a cura para a depressão)
A todos os cépticos da música pop, é isto que ela faz: dá leveza, afasta para longe os problemas (mesmo que só por uns segundos) e transporta-nos para um mundo onde tudo é perfeitinho (incluindo os dramas amorosos), se ao menos nos deixarmos levar. Pois bem, Lady B. deixou-se levar e ficou completamente rendida aos «meninos da rua de trás».quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Acho que se chama fé
Ao comentar o mais recente post da Miss Glitering, apercebi-me que, independentemente de todas as desilusões por que já passei, ainda continuo a acreditar que existem homens decentes, daqueles cavalheiros (não necessariamente à moda antiga) e que merecem o nosso tempo e atenção.
Não sei porque é que mantenho essa crença, mas penso que se chama fé. Por muito que tente, não há maneira de deixar de ser uma romântica incurável, que ainda acredita que o seu Príncipe Encantado há-de chegar, se bem que esteja totalmente preparada para um conjunto de imperfeições deliciosas. Penso que se trata precisamente disso: aquelas imperfeições que, sendo o que são, não nos incomodam porque fazem parte daquela pessoa que amamos. Para mim, isso é uma grande parte do que constitui aquela palavrinha, amor.
Só às vezes...
Às vezes - mas só às vezes - apetecia-me mesmo ligar-te e dizer "Olha, só para que saibas, lá porque não queres saber de mim, não quer dizer que eu me tenha esquecido de ti". Claro que me apercebo sempre do ridículo da coisa e que nunca levo a parvoíce por diante, mas às vezes apetecia-me mesmo. Mas só às vezes.quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Ó mania das grandezas!
Quando entrei na papelaria e peguei no boletim do Totoloto, a senhora por trás do balcão advertiu-me de imediato: "Ó menina, tem a certeza que é esse que quer? É que olhe que não é do EuroMilhões, é do Totoloto!". Fiz o meu melhor sorriso e assegurei-lhe que sim, que era mesmo aquele que eu queria.terça-feira, 27 de outubro de 2009
Nunca digas nunca...
Aqui há uns dias, descobri que uma amiga minha de um Verão já algo distante começou a namorar com um rapaz amigo dela, rapaz esse por quem eu tive uma daquelas semi-paixõezinhas, nesse tal Verão distante e por outras paragens.Prometo aqui solenemente...
A partir de agora, só me permito interessar-me por um rapaz que tenha a coragem de pensar como os BackStreet Boys* quando cantavam "I'll never break your heart, I'll never make you cry. I'd rather die than live without you... I'll give you all of me, honey, that's no lie". Sim, claro, provavelmente os moços não pensam nada disso enquanto cantam; mas vá, não é bem esse o objectivo do post, ok?segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Hora extra
Gosto mesmo de quando a hora muda, por causa do horário de Inverno. Não é exactamente do efeito que tem - escurecer mais cedo e isso tudo. Gosto do próprio dia em si, por dar aquela sensação de que se ganha uma hora mais. Parece que só por haver essa impressão posso fazer tudo e mais alguma coisa. Mil planos.Claro que ontem acabei por não fazer nada de especial com essa hora extra, até porque me atacou uma preguicite aguda que é usual aparecer sempre que há esta mudança de hora. Mas não me importo: foi preguicite planeada e que me soube muito bem mesmo. Nem que seja só uma vez ao ano, gosto desses dias assim. Devíamos era ganhar uma hora todos os Domingos, e não só uma vez ao ano!
domingo, 25 de outubro de 2009
BFF... pelo menos até aparecer um rapaz por aí
Antes de mais, não, não tenho nada contra as minhas amigas terem namorado, mesmo quando eu não tenho; posto isto, mas que raio se passa com a grande maioria das raparigas hoje em dia? Parece que não sabem conciliar nada na vida com o facto de terem namorado - ou seja, a partir do momento em que existe um rapaz, automaticamente se esquecem das amigas, relegando-as para segundo plano ou como «plano de emergência» quando o respectivo mais-que-tudo (mesmo que temporário) as deixa sozinhas sem nada para fazer.O que é mais irónico de tudo, é que quando as coisas correm mal, vêm sempre bater à porta daqueles a quem não ligaram nenhuma. Mas, claro, até lá, andam no seu próprio mundinho, sem realmente se preocuparem quando, deste lado, também se diz «Não estou na melhor das fases, não». Ironias...
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Um pequeno conselho...
Se vão ser umas verdadeiras cabras, sejam-no com muito, muito estilo. É que não há pachorra, de todo, para cabras mesmo... "brega". Rasteirinhas, até. Nem dá vontade de reagir... torna-se assim a modos que desinteressante. Vá, um nível acima. A sério.quarta-feira, 21 de outubro de 2009
É inato
Mais do que fazer sentido para o resto do mundo, penso que as nossas acções têm que ser coerentes com nós próprios. Mesmo que às vezes não as entenda em absoluto, têm que, de algum modo, bater certo para mim mesma.
Daí que muitas vezes não me cinja àquilo que é esperado de mim por parte dos outros. Especialmente no que toca a sentimentos. Talvez porque eu seja um bicho um pouco estranho, exótico, quiçá, que não é esperado nestas paragens. Não sei.
Há umas semanas, a respeito de algo que eu tinha feito, a K. virou-se para mim e, concordando com o espanto de outras pessoas, disse-me: "Sabes, é que não há muita gente que fizesse o que tu fizeste, depois de um desgosto de amor. Tentar ser amiga de alguém que se gosta mesmo quando estás magoada... não é para todos".
"Chuva molha-parva"
Claro que tinha que começar a chover no preciso momento em que estou a sair de casa. E não era uma chuvinha qualquer, começou a cair uma grandessíssima "tromba-de-água". E, claro, o guarda-chuva não tinha saído comigo.Ora, quando finalmente chego até ao carro, depois de uma aventura para encontrar a chave e destrancar o dito, o que é que me faltava?
Isso mesmo, ouvir o Phil Collins a cantar "Now I wish it would rain down on me... Oh yes, I wish it would rain doooown on me". Oh meus senhores, dispensava-se a ironia, sim?
domingo, 18 de outubro de 2009
Sonhos e insónias
Ao longo das últimas semanas, parece que não consigo dormir decentemente a não ser que sonhe com ele. Eu juro que já arrumei o assunto na minha cabeça - mas como é que se explica isso ao subconsciente? Estúpido Id...Sonhos são apenas sonhos e isso eu sei. Não significam nada (isto sou eu a tentar convencer-me). Só que, inevitavelmente, assim que apago a luz para dormir, acabo a lembrar-me dele. E essa é sempre a pior altura - quando paramos o nosso corpo e damos espaço à nossa mente para correr por si só, sem mestre nem dono. Durante o dia, lá ando eu a travar uma batalha para esquecê-lo, sendo bastante bem sucedida na maioria das vezes (claro que dependendo daquilo que arranjo para ocupar as ideias). Contudo, à noite... a coisa complica-se.
Nunca vos aconteceu acordarem e, durante alguns segundos, pensarem que o sonho é a realidade? E nunca vos aconteceu, assim que se apercebem que, afinal, o sonho é só um sonho, desejarem ardentemente que não fosse assim? E será que vos possa já ter acontecido pensarem sinceramente que o sonho fazia bem mais sentido do que a realidade?
A mim já. Mas são sonhos.
Crónica ao som de "How To Save A Life", The Fray
Outono que de Outono pouco tem tido
Alguém me explica como é que a meio de Outubro o que faço durante o fim-de-semana é passar o tempo quase todo dentro de uma piscina ou deitada ao Sol?Não é que me esteja a queixar, que até soube bem (e dei graças a todos os santinhos por não estar a estudar de momento), mas é impressão minha ou o ano passado o calor não veio até tão tarde?
(De qualquer maneira, já ouvi dizer que é coisa para acabar algures por esta semana. Portanto, ainda bem que aproveitei... e agora venha o Outono, que tenho umas botas lindas à espera de serem estreadas, para além de que ando com desejos de castanhas).
Crónica ao som de "Is It Any Wonder?", Keane
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Lugar Comum
O que me continua a surpreender é que, quando mais uma relação falha, eu acabo inevitavelmente a recordar-me do N., sempre, sem excepção. Como se fosse um bem maior que escapou, como se fosse a história perfeita que, um dia (não se sabe é bem quando), ainda há-de continuar, resolver todos os males do Presente e terminar qual conto de fadas, com direito a "Viveram Felizes Para Sempre" e tudo.Talvez porque foi tão sincero, tão puro, tão alegre e «descomplicado», talvez porque havia ali algo que não dava, de todo, para explicar, talvez porque pareça sempre que algo ficou por dizer. Talvez porque o que me reste na memória seja praticamente só o bom ou talvez porque tenha sido tão adolescente e inconsequente. Ou, talvez, porque "não há amor como o primeiro".
Daddy's Girl
Não se trata sequer de dramas de emancipação adolescente (já iria tarde para isso) nem sequer de eu me ter tornado numa deliquente que os pais não querem tanto gabar como esconder; é bem mais simples, mas talvez até um pouco mais triste... É tornar-me uma estranha para o meu pai. É o meu pai tornar-se um estranho para mim e para o resto da família.
Começo a preocupar-me seriamente a respeito do caminho pelo qual a minha família irá. Não prevejo uma melhoria nos próximos tempos, antes pelo contrário. E, dada a importância que eu dou à família, isso deixa-me mesmo, mesmo transtornada. Só que não vejo saída para esta situação.
O meu pai é um viciado do trabalho como raramente se vê - excepto em filmes. A minha mãe deixa-se afogar em negativismo, pelo que o meu pai ser assim não ajuda em nada. Ora, em vez de acalmar com o passar dos anos, o meu pai ficou ainda mais obcecado com o trabalho, sem qualquer razão que tenha a ver com necessidade da família, mas unica e exclusivamente pelo prazer do que faz - o que eu compreendo e aplaudo. Só que não quando levado a este extremo.
Estou farta de me sentir tratada como uma mera moça de recados ao invés de filha. E isso, para mim, foi a gota de água que transportou toda esta estupidez a um plano irreversível. No entanto, ainda me consigo lembrar de quando me sentava ao colo do meu pai e isso, sim, parecia ser o mais importante para ele; não o trabalho e os outros, mas aquilo que tem em casa.
Crónica ao som de "Where'd You Go", Fort Minor
ele.
Não sei porque é que ele é assim. Não entendo, mesmo. A ideia que toda a gente tem - e que eu, de início, partilhava - era de que ele era alegre, "de bem com a vida", feliz, até. E não. À medida que o fui conhecendo, passo a passo, gota a gota, apercebi-me: ele é mais danificado do que eu. Ele não está bem e, pelo aspecto da coisa, isso já dura há séculos. Mas porquê?É impossível de compreender, quando tínhamos tudo para dar certo. Se isto não é o suficiente, não sei o que será. Com um olhar dizíamos tudo, por instinto conhecemo-nos a fundo ao primeiro contacto, não havia maior cumplicidade que a nossa. Ardíamos em olhares intermináveis, era instintivo o toque, o estarmos juntos, já nem dava para disfarçar frente ao resto do mundo.
Sei que é ridículo à luz do que se passa hoje, mas houve um dia em que pensei que ele era mesmo o tal. "The one". "Signed, sealed, delivered". Aparentemente, a vida tem planos diferentes para nós. Só espero que sejam mais felizes do que os últimos meses em que se gastaram os últimos foguetes da nossa já gasta relação.
Crónica ao som de "Someday We'll Know", New Radicals



